domingo, 20 de dezembro de 2009

Está no sangue... UHAUSHUASHUAHSUA ^^

Gente do céu, eu estava arrumando a "bagunça básica" do meu quarto, e encontrei um papel, tipo, AMARELADO com um coiso escrito por mim! uahsuahsuahsuhsuahsuahsaushauhsuahsuahsushuas to rindo até agora :D

fora a pontuação (que eu tive que corrigir né, lalala), até que ficou meigo *-* to chocada (né Di? uahsuahsuahsuahsaushaus)

Cri, cri, cri, cri
Senhor grilo faz assim.
Por aqui, por ali,
seu canto não tem fim.

Em todos os lugares que passa
a gritaria começa na hora.
E, da janela, as pessoas gritam:
"Quero dormir! Cai fora!"

Opinião

Oii gente! Essa redação eu fiz na escola, como tema da redação da unicamp de 2009. Espero que gostem ^^

Eram constantes as notícias sobre defesa aos animais na vida de Amanda. Ela via comerciais e ouvia falar sobre paralisações e passeatas, mas era indiferente ao assunto. Achava uma questão muito complexa e preferia simplesmente não opinar.
Estava chegando a hora de Amanda entrar para uma universidade, mas ela ainda tinham dúvida sobre o qual ramo seguir. Decidiu então, visitar uma universidade com suas amigas.
Primeiro ela visitou os setores que mais lhe interessavam, como o de ciência da computação e engenharia química. Porém suas amigas queriam visitar o setor de medicina; apesar de não ter interesse nesse ramo, Amanda acompanhou-as.
O setor de medicina era o mais complexo de todos. Havia desde equipamentos simples, a bonecos que simulavam seres humanos em cirurgias e ataques cardíacos; o que despertou o interesse de Amanda, que decidiu demorar-se um pouco mais no setor.
Graças a essa decisão, ela conseguiu acompanhar uma palestra sobre experimentos científicos. O monitor de medicina explicou alguns tipos de experimentos, dando ênfase aos experimentos com animais. Mostrou–lhes como eles conseguiam obter resultados quase que exatos sobre qual o procedimento a seguir quando uma pessoa adquiria certa doença, e como isso era importante para o avanço da ciência.
Amanda não concordou com o monitor. Chegou até a lhe perguntar se ele achava justo utilizar-se da vida de um ser vivo para salvar a vida de outro. Apesar das explicações dadas pelo monitor, a garota não conseguia se conformar com tal crueldade.
- Eu continuo não achando isso justo! – disse ainda inconformada com os ratos presos nas gaiolas, inocentemente prontos para uma experiência. - E por que ratos?
- O rato foi o animal, digamos que, mais “sensato”.
- Sensato? – ela não podia acreditar na frieza do monitor.
- Sim. Poderíamos utilizar cachorros ou coelhos, mas às vezes é necessário o sacrifício de alguns animais após as observações. E é muito mais difícil sacrificar um coelho ou um cachorro do que um rato. Quero dizer, não convivemos com ratos em nosso dia a dia.
Apesar das explicações, ela ainda não se sentia convencida. Começou então, a refletir sobre o assunto. Os animais não têm culpa de serem ou não próximos a nós, seres humanos, pensou ela. Lembrou-se também de outros tipos de maus tratos, como rodeios e até mesmo o consumo de alguns animais.
Decidiu então, ter uma opinião concreta sobre o assunto e mudar alguns de seus hábitos para ser coerente com sua nova opinião: tornou-se vegetariana; parou de ir a rodeios e outros eventos que envolviam crueldade com animais; começou a participar de passeatas e paralisações; chegou até mesmo a tentar criar uma ONG, onde protegeriam animais como: ostras, sardinhas e medusas; ou seja, seres com os quais ninguém se importava.
Todas essas mudanças acabaram afastando Amanda de suas amigas e até familiares, que não achavam a atitude da garota correta. Eles diziam que eram sim, necessárias proteções aos animais e que rodeios e outros tipos de eventos eram realmente cruéis, porém o uso de animais em experimentos científicos era necessário. A ciência já havia progredido muito com isso. É claro que eram necessárias regulamentações ao sacrifício de animais, que tinha que ocorrer somente em casos de estrita necessidade. Além do que, tornar-se vegetariana sem o acompanhamento de médicos especializados, trouxe-lhe muitos problemas à saúde.
Cansados com as atitudes de Amanda, seus familiares obrigaram-na a ir a um nutricionista e conversar com ele sobre sua decisão. Ele lhe disse que era possível tornar-se vegetariana, contanto que ela repusesse as proteínas presentes na carne, e que eram necessárias ao organismo.
Amanda passou a seguir rigorosamente a dieta que o médico lhe passou e aprendeu a respeitar a opinião dos outros. Por causa de sua freqüência insistência com a proteção aos animais, ela acabou querendo que todos a sua volta tivessem a mesma opinião. Isso gerou conflitos entre ela e seus amigos, que acabaram se afastando. Além do que, as frequentes paralisações e passeatas modificaram totalmente sua rotina.
Apesar de respeitar as opiniões dos amigos, Amanda ainda não tinha desistido do seu objetivo: queria criar uma ONG. Quando a garota se viu prestes a conseguir o que queria, afastou-se mais uma vez de sua rotina e concentrou-se apenas em seu objetivo.
Ela finalmente conseguiu o que tanto queria. A felicidade foi tanta, que ela nem pensou duas vezes em sair para comemorar. Passou uma semana fora e, quando voltou, não encontrou sua família em condições de comemorar alguma coisa: sua mãe estava muito doente. Com a correria, Amanda nem sequer prestou atenção na família. Já fazia certo tempo que sua mãe não vinha se sentindo muito bem, mas ela pensou que fosse alguma coisa simples, como uma gripe. Infelizmente, não era.
Precisaram levá-la ao hospital, onde permaneceu por três semanas. O médico disse que o caso dela não era muito bom. Ela tinha sido infectada por um vírus recentemente descoberto, e ainda não tinha sido possível conhecê-lo a ponto de saber como prosseguir quando ele atacava. Mas o procedimento estava em andamento: eles já tinham injetado o vírus em animais e estes, já estavam em observação.
Amanda ficou desesperada. Além de ninguém saber o que exatamente poderia acontecer com sua mãe, ainda estavam utilizando animais em experiências.
- Você precisa entender uma coisa. Os experimentos em animais são necessários. Se não fosse isso, talvez esse vírus nem ao menos tivesse sido descoberto e sua mãe poderia ter sido a primeira a adquiri-lo. Além do que parecem ter descoberto uma vacina que faz efeito sobre o vírus. Mas é preciso testá-lo primeiro. – explicou-lhe o doutor.
- Mas vocês precisam utilizar animais?
- A não ser que você queira que testemos a vacina em sua mãe. Se ela realmente funcionar, poderemos utilizá-la em outros pacientes; se não, só Deus sabe como o vírus pode reagir.
Sem ter o que falar, a garota voltou para casa e aguardou o chamado do hospital. O doutor disse que avisaria quando tivessem qualquer notícia sobre a vacina.
Duas semanas depois, a garota já estava desesperada. Sua mãe estava cada dia pior e os médicos não podiam passar nenhum medicamento com exata certeza se iria melhorar ou piorar a situação da paciente. Foi então, que ela recebeu uma ligação do hospital.
O doutor lhe disse que, depois de muito avaliar, descobriram uma vacina que fazia efeito. Amanda levou sua mãe ao hospital imediatamente, onde a vacina já a aguardava. Pouco a pouco sua mãe foi se recuperando. A vacina era um sucesso.
Depois de passar por uma situação dessas, a garota compreendeu que, os experimentos em animais eram necessários e muito importantes para que a ciência avançasse. Ela porém, não desistiu de sua ONG. Apenas mudou o objetivo desta: inspecionar o abatimento dos animais em experimentos científicos.