domingo, 7 de fevereiro de 2010

Economia e justiça ;)

"Quando falamos em economia, uma das primeiras questões a que devemos responder é se ela é justa ou não. Para isso, precisamos compreender o que é justiça.
Normalmente, as pessoas compreendem a justiça de acordo com dois princípios básicos: o primeiro consiste em dar a cada pessoa aquilo que lhe pertence, e o segundo diz que cada pessoa deve receber pelo bem que fez e pagar pelo mal que cometeu. Diante desses princípios, devemo perguntar: essa compreensão de justiça é correta?
Se formos capazes de olhar a justiça à luz da fé, concluiremos que ambos os conceitos são falsos e, se fossem verdadeiros, Deus não existiria. Deus é justo, isso ninguém nega, mas concebe os bens gratuitamente a todas as pessoas, embora todas as coisas pertençam a Ele e não às pessoas. Dele é tudo que existe, já que tudo é obra Sua, mas gratuitamente ele nos deu, não exigindo nada para si.
Além disso, Deus não nos trata conforme exigem as nossas faltas, mas nos perdoa sempre, agindo com infinita misericórdia. Fazer as pessoas pagarem pelo que fizeram é vingança e não justiça. Justiça verdadeira é superação do erro e restauração da vida social.
A economia deve ser pautada na justiça, mas não na justiça dos homens, quando suas leis são imorais e se utilizam de dois pesos e duas medidas, legitimando situações ambíguas e perversas. A justiça dos homens frequentemente tem gerado carência, exclusão social e desrespeito à dignidade humana. A justiça que deve ser o pilar de sustentação da economia será aquela que, antes de tudo, procura dar a todas as pessoas não aquilo que lhes pertence, mas o necessário para a satisfação de suas necessidades - de qualquer natureza -, a fim de que todos possam ter uma vida igual."

Pe. José Adalberto Vanzella

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ninguém Manda No Coração

Você é o sinônimo de tudo
Você tirou de órbita meu mundo
É para você que minha vida dedico
Mas para você, o que eu significo?

Posso meu amor não ter demonstrado
Mas sempre que pude, estava ao seu lado
Não é possível que eu seja tão insignificante
Para você, quem amarei até o último instante.

Agora, saudade não é o que eu sinto
Se disser que você faz falta, mais eu minto
O que sei é que mais e mais te necessito
E para ver seu sorriso viajaria pelo infinito.

Você pode comigo não se importar
Você tem a escolha de me ignorar
Mas uma coisa você nunca vai mudar:
É o direito que tenho de te amar.

Juju Nagaoka