quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Desse Mundo...

Outro texto da querida Ana! (nih pros íntimos hehehe)
Bjs, Nih! ;*

Desse Mundo cheio de tentações, capitalismo, materialismo, eu quero apenas uma coisa. Uma não. Várias. Várias coisas que nem o burguês mais bilionário do planeta pode pagar.
Desse Mundo, esse triste mundo, tão velhinho e cansado de ser maltratado, eu quero justiça.
Justiças aos pobres trabalhadores, que suam a camisa, pagam impostos e juros altíssimos aos ladrões de gravata que passam o dia todo no Planalto Central lendo jornal e se preocupando com sua imagem na mídia.
Justiça com as famílias que perdem parentes para as guerras, aos inocentes que morrem por estar no lugar errado na hora errada.
Eu quero paz.
Justiça com o meio-ambiente, pobre coitado! Poluições, queimadas, desmatamento, uma lista enorme... Mas os prédios continuam subindo; as temperaturas imprevisíveis; as sacolas plásticas ainda estão nos supermercados. Os rios continuam sujos, pretos; o homem cada vez mais sem coração... sem consciência.
Eu quero ajuda.
Justiça com o cidadão de bem, que, cansado desse Mundo cheio de injustiça, já não respeita mais o seu próximo. Já não pensa mais no “lar” que irá deixar a seus filhos e netos, já não tem mais paciência com as pequenas coisas, já não dá mais valor às pequenas coisas, momentos felizes. Já não é mais cidadão de bem. Pensa no poder. Ganância.
Eu quero tolerância.
Justiça, com tudo, com todos.
Eu quero Justiça
Qual é o preço? Alguém pode pagar?
Oii gente! O ano está acabando e eu resolvi dar uma olhadinha lá atrás, quando eu ainda era apenas uma criança...
Encontrei esse texto que eu escrevi. Acho até que foi o meu primeiro texto terminado.
Espero que gostem ^^

O morro da Pedra Azul


Numa cidade, onde morava gente muito humilde, havia um enorme morro.Todo mundo da cidade dizia que naquele morro havia uma passagem secreta, e que dentro dela havia uma cachoeira linda, onde todos poderiam nadar.Mas tinha um problema, lá morava um velhinho que se chamava José, se ele visse alguém entrar lá, ele não deixaria voltar.E para essa afirmação eles tinham prova: todos que tinham subido àquela montanha, nunca voltaram.
Até que um dia, uma menina chamada Laís, um menino chamado Pedro e os gêmeos Fernanda e Julio, decidiram subir a montanha.Eles levaram: muita comida, e água, cordas o bastante para escalarem a montanha.Em 8 dias conseguiram subir até o topo, mas quando chegaram lá, eles viram uma pedra azul. Pedro, que era o que estava mais cansado da turma, aproveitou para sentar-se na pedra.
Então um grande buraco na montanha se abriu. Eles entraram com medo, mas muito confiantes em si mesmos. Quando entraram, viram a cachoeira.E quando pensaram em correr para lá ela desapareceu. Logo após José (o velhinho do morro), apareceu e tocou na cabeça de cada um, e lhes disse: “Paz, amor e felicidade. Vocês acreditam que esse mundo ainda pode ter tudo isso?”
E eles responderam: ”Sim!”
O velhinho percebeu que eles responderam com muita firmeza, e lhes deixou passar.Eles seguiram em frente, e ficaram de queixo caído, quando viram que todos que subiram ao morro estavam nadando e se divertindo na cachoeira.Então correram para lá também.Enquanto isso seus familiares estavam desesperados! Procurando-os por todos os lugares.Até que uma vizinha questionou: “Será que eles não foram para o morro?”. Todos correram para lá.Chegando lá gritaram bem alto, que queriam seus familiares de volta.Foi aí que novamente o velhinho apareceu. E fez para eles a mesma pergunta: ”Vocês acreditam em paz, amor e felicidade?” Eles também responderam com muita firmeza.Então todos entraram e encontraram novamente seus familiares.Foi assim que todos perceberam que estavam errados sobre o morro da pedra azul, e se mudaram para lá, vivendo uma nova vida de paz e harmonia com a natureza.


Feliz 2010 ;)
E que vocês também possam estar vivendo no morro =D

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal ^^

Boas Festas

Anoiteceu
O sino gemeu
A gente ficou
Feliz a rezar

Papai noel
Vê se você
Tem a felicidade
Pra você me dar
Eu pensei que todo mundo fosse filho de papai noel
Bem assim felicidade
Eu pensei que fosse uma brincadeira de papel


Ja faz tempo que eu pedi mas meu papai noel não vem
Com certeza se esqueceu
Ou então
Felicidade é brinquedo
Que não tem

Assis Valente

simples: tem coisas que não é o papai noel que traz. A gente é que tem q conquistar...
mas um presentinho bem que ele traz xb
FELIZ NATAL E MUITA PAZ! :*

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Contribuição! \o/

Aeee, recebemos uma contribuição de uma amiga filósofa (e minha xará ;D)! Para refletir...
Beijos, Ana! :*

"As pessoas mudam. As estações do ano mudam. Os amigos de infância se reencontram, e dão risadas. As mudanças fazem parte de toda transição de fase. As pessoas amadurecem. Crescem. As trilhas sonoras são esquecidas. Trocadas. Renovadas. A chuva molha a terra fértil. O sorriso se abre. Alguns sonhos são rasgados. Algumas pessoas são traídas. Algumas traem. Algumas... Cadê a confiança? Cadê o amor ao próximo? Cadê o valor das coisas simples? Cadê o ar pra respirar? A terra fértil? O sorriso sincero? A paz dentro de si? A justiça parcial? Cadê? Cadê? De repente nada mais é igual, espontâneo. Pense. Reflita. Sorria. Tudo muda. As pessoas mudam."

domingo, 20 de dezembro de 2009

Está no sangue... UHAUSHUASHUAHSUA ^^

Gente do céu, eu estava arrumando a "bagunça básica" do meu quarto, e encontrei um papel, tipo, AMARELADO com um coiso escrito por mim! uahsuahsuahsuhsuahsuahsaushauhsuahsuahsushuas to rindo até agora :D

fora a pontuação (que eu tive que corrigir né, lalala), até que ficou meigo *-* to chocada (né Di? uahsuahsuahsuahsaushaus)

Cri, cri, cri, cri
Senhor grilo faz assim.
Por aqui, por ali,
seu canto não tem fim.

Em todos os lugares que passa
a gritaria começa na hora.
E, da janela, as pessoas gritam:
"Quero dormir! Cai fora!"

Opinião

Oii gente! Essa redação eu fiz na escola, como tema da redação da unicamp de 2009. Espero que gostem ^^

Eram constantes as notícias sobre defesa aos animais na vida de Amanda. Ela via comerciais e ouvia falar sobre paralisações e passeatas, mas era indiferente ao assunto. Achava uma questão muito complexa e preferia simplesmente não opinar.
Estava chegando a hora de Amanda entrar para uma universidade, mas ela ainda tinham dúvida sobre o qual ramo seguir. Decidiu então, visitar uma universidade com suas amigas.
Primeiro ela visitou os setores que mais lhe interessavam, como o de ciência da computação e engenharia química. Porém suas amigas queriam visitar o setor de medicina; apesar de não ter interesse nesse ramo, Amanda acompanhou-as.
O setor de medicina era o mais complexo de todos. Havia desde equipamentos simples, a bonecos que simulavam seres humanos em cirurgias e ataques cardíacos; o que despertou o interesse de Amanda, que decidiu demorar-se um pouco mais no setor.
Graças a essa decisão, ela conseguiu acompanhar uma palestra sobre experimentos científicos. O monitor de medicina explicou alguns tipos de experimentos, dando ênfase aos experimentos com animais. Mostrou–lhes como eles conseguiam obter resultados quase que exatos sobre qual o procedimento a seguir quando uma pessoa adquiria certa doença, e como isso era importante para o avanço da ciência.
Amanda não concordou com o monitor. Chegou até a lhe perguntar se ele achava justo utilizar-se da vida de um ser vivo para salvar a vida de outro. Apesar das explicações dadas pelo monitor, a garota não conseguia se conformar com tal crueldade.
- Eu continuo não achando isso justo! – disse ainda inconformada com os ratos presos nas gaiolas, inocentemente prontos para uma experiência. - E por que ratos?
- O rato foi o animal, digamos que, mais “sensato”.
- Sensato? – ela não podia acreditar na frieza do monitor.
- Sim. Poderíamos utilizar cachorros ou coelhos, mas às vezes é necessário o sacrifício de alguns animais após as observações. E é muito mais difícil sacrificar um coelho ou um cachorro do que um rato. Quero dizer, não convivemos com ratos em nosso dia a dia.
Apesar das explicações, ela ainda não se sentia convencida. Começou então, a refletir sobre o assunto. Os animais não têm culpa de serem ou não próximos a nós, seres humanos, pensou ela. Lembrou-se também de outros tipos de maus tratos, como rodeios e até mesmo o consumo de alguns animais.
Decidiu então, ter uma opinião concreta sobre o assunto e mudar alguns de seus hábitos para ser coerente com sua nova opinião: tornou-se vegetariana; parou de ir a rodeios e outros eventos que envolviam crueldade com animais; começou a participar de passeatas e paralisações; chegou até mesmo a tentar criar uma ONG, onde protegeriam animais como: ostras, sardinhas e medusas; ou seja, seres com os quais ninguém se importava.
Todas essas mudanças acabaram afastando Amanda de suas amigas e até familiares, que não achavam a atitude da garota correta. Eles diziam que eram sim, necessárias proteções aos animais e que rodeios e outros tipos de eventos eram realmente cruéis, porém o uso de animais em experimentos científicos era necessário. A ciência já havia progredido muito com isso. É claro que eram necessárias regulamentações ao sacrifício de animais, que tinha que ocorrer somente em casos de estrita necessidade. Além do que, tornar-se vegetariana sem o acompanhamento de médicos especializados, trouxe-lhe muitos problemas à saúde.
Cansados com as atitudes de Amanda, seus familiares obrigaram-na a ir a um nutricionista e conversar com ele sobre sua decisão. Ele lhe disse que era possível tornar-se vegetariana, contanto que ela repusesse as proteínas presentes na carne, e que eram necessárias ao organismo.
Amanda passou a seguir rigorosamente a dieta que o médico lhe passou e aprendeu a respeitar a opinião dos outros. Por causa de sua freqüência insistência com a proteção aos animais, ela acabou querendo que todos a sua volta tivessem a mesma opinião. Isso gerou conflitos entre ela e seus amigos, que acabaram se afastando. Além do que, as frequentes paralisações e passeatas modificaram totalmente sua rotina.
Apesar de respeitar as opiniões dos amigos, Amanda ainda não tinha desistido do seu objetivo: queria criar uma ONG. Quando a garota se viu prestes a conseguir o que queria, afastou-se mais uma vez de sua rotina e concentrou-se apenas em seu objetivo.
Ela finalmente conseguiu o que tanto queria. A felicidade foi tanta, que ela nem pensou duas vezes em sair para comemorar. Passou uma semana fora e, quando voltou, não encontrou sua família em condições de comemorar alguma coisa: sua mãe estava muito doente. Com a correria, Amanda nem sequer prestou atenção na família. Já fazia certo tempo que sua mãe não vinha se sentindo muito bem, mas ela pensou que fosse alguma coisa simples, como uma gripe. Infelizmente, não era.
Precisaram levá-la ao hospital, onde permaneceu por três semanas. O médico disse que o caso dela não era muito bom. Ela tinha sido infectada por um vírus recentemente descoberto, e ainda não tinha sido possível conhecê-lo a ponto de saber como prosseguir quando ele atacava. Mas o procedimento estava em andamento: eles já tinham injetado o vírus em animais e estes, já estavam em observação.
Amanda ficou desesperada. Além de ninguém saber o que exatamente poderia acontecer com sua mãe, ainda estavam utilizando animais em experiências.
- Você precisa entender uma coisa. Os experimentos em animais são necessários. Se não fosse isso, talvez esse vírus nem ao menos tivesse sido descoberto e sua mãe poderia ter sido a primeira a adquiri-lo. Além do que parecem ter descoberto uma vacina que faz efeito sobre o vírus. Mas é preciso testá-lo primeiro. – explicou-lhe o doutor.
- Mas vocês precisam utilizar animais?
- A não ser que você queira que testemos a vacina em sua mãe. Se ela realmente funcionar, poderemos utilizá-la em outros pacientes; se não, só Deus sabe como o vírus pode reagir.
Sem ter o que falar, a garota voltou para casa e aguardou o chamado do hospital. O doutor disse que avisaria quando tivessem qualquer notícia sobre a vacina.
Duas semanas depois, a garota já estava desesperada. Sua mãe estava cada dia pior e os médicos não podiam passar nenhum medicamento com exata certeza se iria melhorar ou piorar a situação da paciente. Foi então, que ela recebeu uma ligação do hospital.
O doutor lhe disse que, depois de muito avaliar, descobriram uma vacina que fazia efeito. Amanda levou sua mãe ao hospital imediatamente, onde a vacina já a aguardava. Pouco a pouco sua mãe foi se recuperando. A vacina era um sucesso.
Depois de passar por uma situação dessas, a garota compreendeu que, os experimentos em animais eram necessários e muito importantes para que a ciência avançasse. Ela porém, não desistiu de sua ONG. Apenas mudou o objetivo desta: inspecionar o abatimento dos animais em experimentos científicos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

O bolo

Hmm... esse aqui é meio diferente. Espero que gostem, apesar do estilo informal! ueheuheuheuheuheu :*

O bolo

Tinha um bolo que eu queria fazer, muito bom. Não lembro onde estava a receita, só sei que
encontrei e comprei os ingredientes. Não lembro onde comprei, mas não vem ao caso. Receita simples,
mistura tudo e põe no forno. Beleza.
Tirando a parte que eu não estava conseguindo chegar na consistência da massa, tudo ia bem.
Mas o telefone sempre toca nessas horas, parece perseguição.
"Alô?"
"Carla?"
Quem mais atenderia o meu telefone no Domingo? Só minha mãe, e como era ela que estava
ligando...
"Oi mãe."
"Filha, que bom falar com você!"
Hm...
"Pois é, que saudade!"
"Sim..."
Adoro essas conversas produtivas. E eu mexia e mexia a massa e não conseguia o ponto.
Silêncio ao telefone...
"Está tudo bem filha?"
"Uhum."
"Que bom..."
Para que ela ligou mesmo?
"Aconteceu alguma coisa, mãe?"
"Não, não..."
"Erm... Estou meio ocupada, pode me ligar depois?"
"Ah... está bem então..."
Fingi não notar a nota de decepção em sua voz.
"Beijo mãe, tchau."
Desliguei antes mesmo de ouvir a resposta. Porcaria de massa que não chega no ponto! Devia
estar faltando algum ingrediente... Mas eu chequei na receita e estava tudo certo...
Telefone de novo.
"Alô?"
"Carla?"
Hm...
"Sou eu sim."
"Oi Carla! É a Mari!"
Mari? E eu lá sei quem é Mari?
"Sua amiga... Não lembra de mim?"
Não, não lembro.
"Não estou lembrando... Desculpa..."
"Ah, tudo bem! Faz tempo que a gente não se fala mesmo... A gente estudava na mesma sala
no colégio, lembra?"
Ah, a Mari. Lembrei.
"Nossa, é mesmo!"
Silêncio constrangedor ao telefone. De novo. E essa massa que não adiantava mais mexer.
"Então, Carla... Eu estava pensando... Faz tempo que a gente não se encontra, vamos
combinar de sair!"
Ai, droga!
"Vamos, vamos sim. Qualquer dia a gente combina."
Silêncio de novo.
"Não, você não entendeu. Eu tinha pensado de sair, sei lá, amanhã talvez!"
"Não vou poder, desculpa... Eu trabalho até tarde de Segunda."
"Ah... Tudo bem... Eu te ligo outro dia então."
"Essa semana vou estar meio ocupada, viu?"
"Ah... tá. Beijo então."
"Beijo." E desliguei.
Desisti de mexer a massa e pus logo no forno. Vamos ver no que vai dar essa gororoba...
Telefone... Maldição!
"Alô."
"Alô... Carla?"
Não devia ter saído da cama.
"Sou eu."
"Oi querida! É o tio Xará!"
Tio Carlos... E eu nem me chamo 'Carlas' pra explicar esse apelido bobo.
"Oi tio."
"Tudo bem?"
"Tudo."
"Ah, estou bem também, obrigado."
Sempre o mesmo.
"Olha, eu liguei pra te convidar pra um churrasco! Que tal? Você já almoçou?"
Eu estava morrendo de fome. Por isso o bolo.
"Já, já almocei. Talvez uma outra vez, tio..."
"Tudo bem então! A gente se vê!"
"Sim, sim."
Desliguei. Cherio de queimado... DROGA!
O bolo queimou inteiro. E eu não conseguia saber o que fizera de errado. Fui tentar de novo,
mas com menos esperanças de matar a fome naquele Domingo chato.
Surpresa! Telefone! Ninguém merece.
"Alô."
"Oi Carla."
Ah, alguém tem consciência de que esse é o telefone da minha casa e de que eu moro
sozinha...
"Oi Tadeu."
Amigo da faculdade.
"Eu estava pensando... Nós vamos sair de galera amanhã, você quer ir junto?"
Não.
"Ah, não vou poder, desculpa aí..."
"Beleza... Depois a gente combina outro dia."
"Sim, sim, beijo."
Era impressão minha, ou aquela massa estava pior que antes? Aquela receita nem era difícil!
Foi pro forno de novo. Dessa vez fiquei olhando assar, ignorei o telefone duas vezes. Estava tão
concentrada que... o bolo queimou de novo. Como pode isso?
Desisti completamente. Comi qualquer coisa que tinha na geladeira e fui ler um livro. Não gosto
muito de ler, mas não gosto muito de nada mesmo...
Estava um tédio. Tudo.
Eu não consegui me concentrar em nada. Alguma coisa me incomodava, mas eu não sabia o
quê...
Estranhamente, eu estava numa sólidão só. Queria conversar com alguém, podia ser uma
amiga que não encontrava há muito tempo, amigos que via todo dia na faculdade, um tio bobo nun
churrasco... Ou talvez estivesse sentindo falta de um colo de mãe...
Então percebi por que não consegui fazer o bolo. Foi como uma luz na minha alma, me fez
sentir tão bem como não me sentia há muito tempo. Corri, então, para a agenda de telefones.
Liguei para todos que tratei tão mal e para muitos outros. Fiquei muito feliz por ser bem tratada
por todos, significava que eu ainda podia ser perdoada.
Estava marcando um encontro. Àquela noite, em minha casa. Ao desligar o telefone, depois do
último telefonema, me sentia renovada.
Corri, então, para a cozinha. Alguns ingredientes tinham acabado, mas nada iria me parar. Não
agora, que eu finalmente tinha descoberto o 'ingrediente secreto'. Comprei tudo o que faltava e pus-me a
fazer o bolo.
A massa chegou na consistência exata, o bolo cresceu e ficou muito bonito. Eu sentia-me
realizada.
Todos os convidados vieram. O bolo estava delicioso.
É... pelo visto não é só o bolo que precisa crescer.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Canção do exílio, Gonçalves Dias

Hmmm, meus amigos bem sabem como eu "viciei" nesse tal poema...
Muito engraçado como a gente muda de opinião! A primeira vez que eu li "Canção do exílio" eu não gostei, achei muito... tosco (por falta de descrição melhor). Mas agora penso como ela é verdadeira: a gente reclama, reclama, reclama todo santo dia do país, mas com certeza eu sentiria falta dele se estivesse fora. Não sou lá muiro patriota não, mas temos que reconhecer as coisas boas assim como reconhecemos as coisas ruins! =D
Claro que tem muita coisa aí que não é lá tãão presente (começando pelas palmeiras, infelizmente) na nossa vida, mas vale lembrar que na época do Gonçalves (1800 e bolinha o.O) o Brasil era bem assim mesmo. Mas basta dar uma "googlezada" por aí que tem muuuitas³ adaptações da "Canção do exílio", por vários autores!

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias



quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Fazendo uma visitinha?

Oi, você que veio visitar nosso blog! =D
Seja bem vindo! Ainda estamos começando, mas toda grande obra começou com um pequeno sonho, não? Somos jovens que encontraram, ou melhor, se encontraram nas palavras!
Pode ser coisa só da minha cabeça, mas não é fascinante conseguir passar a mensagem que a gente quer pro leitor? Seja uma dissertação (que confesso que não sou muito fã, não husahushauhsua ^^) ou uma grande e elaborada narrativa, com um montão de personagens minuciosamente detalhados, é sempre bom ver alguém que goste do que escrevemos. Claro que muitas vezes o texto não sai do jeito que imaginamos: ele pode mudar de rumo bem no meio da história, ou pode até "empacar" pela falta de idéias ou de palavras. Mas isso pode ser o mais legal de escrever um texto, começar e não saber como vai terminar. A gente se surpreende com o final da própria história husahushaushauhs!
Sou super fã de escrever qualquer coisa: textinho, redação, frases bonitinhas, trilogias, bulas de remédio, sagas infinitas, best-sellers, recado pros amigos, etc, etc, etc... O que eu mais adoro é poder ver o negócio pronto (porque demoora pra sair... mas sou persistente! hehe) e, principalmente, ver alguém LER o que escrevi. Não curto muito escrever pra mim mesma, sempre gosto de novas opiniões, críticas (às vezes azedas) e, lógico, elogios também! xD (e quem não gosta,né?)
Por isso eu e meus amigos criamos esse blog! Dá medo de colocar textos na internet (pelo menos pra mim dá), sempre fico pensando se alguém achou os textos ridículos, se está bem escrito, se alguém gostou... /o\ Mas querer agradar a todos é bobagem, sempre tem aquele que não gosta, afinal, cada um é cada um... O que devemos fazer é não desistir e seguir em frente!
E se você também sonha em ser um grande escritor um dia, fale com a gente! Um apoio de amigos é sempre bom!!
Beijos da anaacriis ;D

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Soneto à razão de minha existência

Você é tudo o que eu sempre quis
Tudo aquilo que sempre desejei
Nada nesta vida tanto almejei
Porque só você me faz assim feliz


A cada olhar seu eu peço bis
Cada sorriso seu, eternizei
E na minha mente sempre guardei
As palavras que sua boca diz


Por que está assim de mim distante?
Não enxerga que assim me faz sofrer?
Por causa desse seu jeito marcante


Nunca nessa vida irei te esquecer
Pois para mim já é muito importante
Você é a razão do meu viver!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A morte

“A morte é uma coisa engraçada. Ela vem, leva alguém sem nossa permissão e sempre deixa vestígios para marcar sua presença. Às vezes são lembranças de alguns momentos felizes; às vezes, sonhos despedaçados. Porém o mais cruel dos vestígios é quando ela deixa apenas a saudade de quem um dia você amou.”

por Dii Shefany

Doce

Na vitrine, eles provocam. Todos grandes, fartos, cobertos com os melhores sabores que há no mundo. Deliciosos e tentadores.
O que o doce não faz com a cabeça de alguém... Em meio a tanta variedade logo nos vemos estonteados. De início, desejamos todos eles. No entanto, é claro, sabemos que não há uma maneira de ter todos. É prejudicial, é perigoso. Mas é, mesmo assim, tentador.
Ao fim, chegamos à conclusão de que um único doce pode saciar-nos. Mas por que ter um pequeno bombom se podemor ter uma grande torta? A confeitaria está cheia de prateleiras, estas cheias de doces. Também está cheia de gente, indecisa ou decidida, em busca dos seus doces tão almejados.
Contudo, nem sempre o melhor doce é o maior, nem o mais fácil de se conseguir. Em meio a tantas tortas e bolos enormes dispostos nas prateleiras mais baixas você levanta os olhos e os vê lá em cima. Lá estão eles, em sua simplicidade e ousadia. Pequenos, porém doces, muito doces. Você os deseja mais que uma torta de caramelo, mais que um bolo de chocolate. Mais do que tudo que é mais doce, pois não há o que seja mais doce que eles.
Não é fácil, você sabe. Mas, lentamente, você passa pelas pessoas que estão no caminho e chega à escada. É uma longa subida, porém necessária. Degrau por degrau você sobe, e a cada degrau seu desejo se intensifica. Cada prateleira que passa é uma gota de esperança: sim, você está chegando lá.
E, ao chegar, os contempla. Passaram-se minutos, dias ou anos, mas você os alcançou. É com prazer que estende a mão e apanha um, escolhendo muito bem o recheio, aquele que torna o doce mais doce, se é que isso é possível.
Chegou a hora. A grande hora. Apenas o som do embrulho metálico sendo retirado lhe dá arrepios. Vagarosamente, você dá a primeira mordida. Sim, é fascinante! O gosto do chocolate derretendo em sua boca, o mel arde em sua garganta. E o recheio, ah, o recheio. Era tudo o que você queria, sempre quis. Sua vontade é de rir, de gritar! Mas, mais que isso, sua vontade é de morder mais um pedaço.
É incrível como um doce pode ser tão doce. Você respira mais fundo, seu coração bate masi rápido. Tudo é tão mais bonito à sua volta, tão doce... Seguem-se duas, três, quatro mordidas. É doce demais. Cinco mordidas - é doce demais.
Você já não morde com vontade, já não mastiga tão rápido, já não engole com gosto. É penoso, é doce, doce, enjoativo. Mas deve parar de comer agora? Você continua, a cada mordida uma agonia. Já não lhe faz bem, já não é tudo tão bonito à sua volta. Já não há mais recheio. O doce já não é mais doce, não como era antes. É doce, mas não é mais bom. Você não sabe explicar o que está acontecendo, mas continua comendo, a cada mordida a esperança do doce voltar a ser doce como era antes... E assim permanece, uma mordida atrás da outra, e o crescente desejo daquilo terminar.
Finalmente, a última mordida. Assim que ela acaba você quer mais. Mas não quer aquele doce horrível do final, e sim o doce do início. O doce que você não terá nunca mais.
Você quer sair dali, daquela confeitaria que te confunde, do meio daqueles doces que te enchem de lembranças, se recuperar. Mesmo feito isso, permanece a lembrança: o gosto do doce que, um dia, foi tão bom.

por anaacriis

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Soneto ao Meu Amor


Minha Vida,
Minha Luz,
Minha esperança renascida,
Estrela que me conduz.

Obrigado por existir,
Antes de você aparecer,
Meu coração só sabia doer,
Agora, ele só pode sorrir.

Eu não sei o que dizer.
Sem você eu não posso viver.
O meu Amor, é o que eu tenho a lhe oferecer.

E, eu digo, com toda a sinceridade,
Você é minha Felicidade
E, eu vou lhe amar por toda a Eternidade

Dedicado à: Diane Sthefany

domingo, 18 de outubro de 2009

Soneto da Promessa

Você é minha Inspiração,
Beleza que me fascina,
Luz que me ilumina,
Dona do Meu coração.

Eu juro, nada vai nos separar...
Deus nos uniu em um só...
Para que pudéssemos nos amar...
E, Ele, entre nós, criou um nó...


Muito obrigado por ser meu sorriso...
Ao seu lado, meu mundo é o Paraíso...
Você é tudo que preciso...

Eu, por nós, irei até o fim...
Nós seremos inteiramente felizes assim...
E, o nosso Amor, nunca terá fim...

Dedicado à: Diane Sthefany